O caso que ganhou destaque na mídia 
nacional pela grotesca violência, o estupro coletivo ocorrido em Castelo
 no Piauí, no mês de maio deste ano, ganha novos rumores.
Três dos quatro adolescentes 
sentenciados pelo crime que ocasionou a morte de uma menina de 15 anos, 
tiveram o pedido de absolvição feito pela Defensoria Pública do Piauí, 
formulado pelo defensor dos menores, Gerson Henrique Sousa Silva.
Segundo ele, os jovens são inocentes e a
 culpa toda está sendo atribuída ao quarto menor envolvido, Gleison 
Viera da Silva, 17 anos, morto pelos comparsa no dia 16 de julho a socos
 e pontapés pelos dentro de uma cela no Centro Educacional Masculino 
(CEM), e à Adão José de Sousa, de 40 anos, único maior de idade que 
participou da barbárie.
O promotor Cezário Cavalcante contesta o
 defensor, porém o Tribunal de Justiça vai apreciar o pedido de 
Defensoria Pública e decidir se derruba a sentença do juiz Leornardo 
Brasileiro, que condenou os jovens a 24 anos de internação, prazo bem 
maior que o estipulado no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
Na ocasião, o juiz usou uma 
jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que prevê o acúmulo 
da pena por cada crime cometido. No caso em questão, seriam oito: quatro
 estupros, três tentativas de homicídio e um homicídio.
Para aqueles que defendem a redução da 
maioridade penal, a pena imputada a esses criminosos mirins, numa casa 
de ressocialização, pode simbolizar ‘Justiça’, mas para muitos, não. A 
absolvição nesse caso então, seria uma forma de constatar que a ela não 
existe no Brasil.
Enquanto nada é decidido o jeito é se 
conformar com medidas brandas a criminosos vorazes. E, no pior das 
hipóteses, torcer para não ser a próxima vítima de um deles.
Minard
Minard
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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