Baseado em documentos comprobatórios que podem resultar até em 
cadeia, deputados estudam pedir a criação de uma nova Comissão 
Parlamentar de Inquérito (CPI), que pode estremecer um outro secretário 
do governo Roseana Sarney.
Trata-se de Fernando Fialho, ex-secretário de Desenvolvimento Social 
do Maranhão, que pode ter cometido atos nada republicanos, a exemplo dos
 diversos convênios celebrados com entidades, para viabilizar a campanha
 do genro, Juscelino Filho, em diversos municípios do Maranhão. 
Juscelino inclusive pode ser cassado por corrupção e desesperado tenta 
de apropriar de diversos partidos para evitar danos a seu mandato.
Por sua vez, Fernando Fialho coleciona muitos atos que dariam uma 
belíssima investigação, como aquelas dos seriados americanos. Apesar da 
ficção se misturar com realidade vez ou outra, os destinos podem tomar 
rumos diferentes. A começar pela junção de provas que configurem a 
veracidade de informações levantadas para uma possível condenação.
Primeiro, não se some com dinheiro do nada. Em 2013 R$ 5 milhões que 
deveriam ter sido investidos no melhoramento de vias no município de 
Raposa desapareceram como em um passe de mágica. Uma auditoria constatou
 irregularidades na celebração de convênios firmados entre uma empresa 
fantasma, que levava o nome da avó de Roseana, com o governo do estado. O
 caso foi denunciado, mas acabou engavetado.
O espetáculo foi parar em rede nacional. E que vergonha o então 
secretário passou ao tentar explicar o inexplicável. Fialho foi um dos 
principais envolvidos nos mais de 105 convênios firmados entre sua 
secretaria e o governo, para executar obras que nunca saíram do papel. 
Em 2012, Mais de R$ 3 milhões foram “investidos” na promessa de que 
poços artesianos seriam construídos em comunidades, assim como o 
melhoramento de vias, desta vez entre com o “Clube de Mães Nossa Senhora
 das Graças”, que nada tem em comum com a atividade de obras. Na época a
 diretora afirmou que nunca viu a cor do dinheiro. 
E não parou por aí, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social 
(Sedes) foi um prato cheio para as lambanças de Fernando Fialho. 
Contratos com a SONOTEC (Sociedade Norte Técnica de Construções Ltda.) e
 a I.M. Construções e Serviços somaram R$ 1,2 milhão e tinham a mesma 
finalidade: execução de serviços de conclusão de obras de implantação do
 sistema de abastecimento de água no município de São Luís.
Aliando bons resultados e um gosto peculiar por contratos, Fernando 
Fialho ainda carrega nas costas uma denúncia no valor de R$ 270 mil, em 
uma parceria assinada com uma ONG na cidade de Humberto de Campos, para 
construir dois banheiros.
Depois de tudo isso o artista ainda foi articulado para assumir o Ministério dos Portos em 2014. Agora imaginem: o que não se faz por terra… Faz-se por água.
Depois de tudo isso o artista ainda foi articulado para assumir o Ministério dos Portos em 2014. Agora imaginem: o que não se faz por terra… Faz-se por água.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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